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Como escolas e colégios de BH planejam volta às aulas presenciais

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Para quem está no Brasil, o retorno das atividades escolares, por enquanto, ainda tem no imaginário crianças com bonés de réguas na cabeça, filas demarcadas nas entradas dos colégios com totens ejetando álcool em gel e professores de coletes com avisos pedindo distância mínima de 1,5 metro. Essas são algumas das alternativas criadas por escolas de outros países no retorno às aulas na pandemia - e cujas imagens, vídeos e fotos têm chegado por aqui. Até o fechamento da edição, as escolas brasileiras ainda não estavam de volta com aulas presenciais, ou seja, não sabemos como serão as experiências locais com os estudantes e professores dentro de sala de aula, espaço inabitado há mais de 100 dias.

O debate sobre o retorno no ensino presencial nem era questão nos primeiros meses, devido ao potencial de contágio nos ambientes escolares. O poder público, em diversos estados, começou a sinalizar prazos e falar de protocolos de retorno há pouco tempo. Na segunda quinzena de junho, o governo do estado de São Paulo, por exemplo, anunciou uma data referência e o plano para o retorno por lá (inicialmente marcado para setembro, para todas as séries). Em Minas, não foi determinada a data de volta, mas as instituições particulares têm se mexido para adiantar, o quanto possível, o preparo para o retorno. Afinal, a adaptação do espaço físico, da grade de aulas e da dinâmica das pessoas no ambiente, bem como a orientação de toda a comunidade escolar, não é nada simples.

Além do diálogo com as demais escolas por meio de grupos de discussão e via sindicatos, as instituições têm se baseado em experiências do exterior para analisar o que melhor pode ser adequado para a realidade de cada uma. Cada país tem feito a reabertura de uma maneira, com regras específicas e, em muitos casos, até contrárias. Em algumas instituições, os alunos mais novos voltaram antes; em outros, ainda não voltaram. Em certos países, crianças têm precisado evitar contato físico; em outros, isso não tem sido exigido.

Além de protocolos-padrão, a serem seguidos por todas as instituições do estado ou da cidade, há questões muito específicas de cada escola, considerando seu porte, estrutura, proposta, faixas etárias atendidas. "Uma coisa é estar autorizada a abrir. Outra é a escola estar preparada", diz a diretora-geral da escola internacional Fundação Torino, Márcia Naves, que recebeu do ministério da educação italiano o protocolo desenvolvido por lá, para estudar a volta presencial da instituição. "Em todos os protocolos a que tivemos acesso, fala-se de autonomia da escola, que conhece seu público, e isso deve ser respeitado", afirma.

Um dos principais pontos de atenção das instituições é o fato de que muito provavelmente nem todos os alunos irão voltar ao mesmo tempo. Isso tem como objetivo evitar contato próximo entre estudantes e professores. Ademais, nem todos os pais irão mandar os filhos na primeira leva, já que alguns podem ser de grupos de risco ou morar com pessoas que façam parte desses grupos. Sendo assim, muitas escolas estão se adaptando para trabalhar em modelo híbrido, em que as aulas são dadas a quem estiver na escola e também a quem estiver em casa.

A logística não é simples para garantir acesso apropriado nas duas modalidades ao mesmo tempo - e, em termos de conteúdo programático, talvez seja preciso repensar as formas e o volume de matéria a ser passado até o fim do ano. "Estamos pensando em como nos organizarmos para termos parte presencial e parte remota, com projetos e atividades monitoradas pelo professor à distância. Vamos eleger, então, conteúdos em que a presença do professor seja fundamental", explica Edna Roriz, diretora da escola de mesmo nome. "Estou trabalhando em criar um projeto pedagógico totalmente novo para seguirmos este ano e no próximo, enxugando o que for possível em conteúdo, colocando certos temas como transversais, até que as coisas se normalizem", explica. O Loyola, segundo Irmão Raimundo Barros, diretor-presidente da Rede Jesuíta de Educação, tem readequado o planejamento curricular do ano, buscando focar na essencialidade de cada disciplina e em novos processos avaliativos. "Afinal, mais importante do que apresentar todo o conteúdo é aferir que houve a aprendizagem", diz.

Outro ponto se refere ao retorno por faixa etária. Há especialistas que defendem a volta primeiro dos mais velhos, tanto por sua maior capacidade de compreensão de protocolos quanto pela questão da finalização do ensino de segundo grau e ingresso na faculdade. Para outros, as crianças pequenas são as que devem retornar primeiro, pois sua presença na escola não diz respeito tanto a conteúdos curriculares, mas sim ao próprio desenvolvimento (que continua acontecendo durante a pandemia) - além da dificuldade dos pais que têm tido, gradativamente, que retornar ao trabalho presencial. Existe, ainda, o cenário de retorno concomitante dos dois extremos, e só depois das séries "intermediárias". Ou até a volta de todas as séries ao mesmo tempo.

Algumas orientações têm sido comuns à grande maioria de protocolos, por isso, há escolas que já começaram a fazer adaptações estruturais, como mudanças do espaço físico das salas e refeitórios, bem como iniciaram a compra de itens que serão usados no dia a dia - de dispensers de álcool em gel até cabines de acrílico. No Colégio Sagrado Coração de Maria, por exemplo, já foram adquiridos tapetes sanitizantes, termômetros e tótens que dispensam álcool em gel com o toque pelo pé. "Vamos escalonar horários de entrada e saída, administrar horários de recreio, criando rotinas e treinando os funcionários, e estamos trabalhando com a equipe pedagógica no estudo sobre o distanciamento em sala", afirma o diretor, Fernando França Monteiro de Barros.

O preparo da comunidade escolar, que envolve gestores, educadores, demais profissionais, alunos e familiares, é essencial nessa etapa de pré-retorno, já que a volta às aulas terá muitas mudanças em relação ao que se conhecia antes, e exigirá atenção e novos hábitos por parte de todos. Uso, troca e manuseio correto de máscaras, higienização constante das mãos e, sobretudo, policiar-se para não chegar muito perto de outras pessoas - tudo isso leva tempo para ser assimilado. Dialogar com as famílias constantemente, inclusive no sentido de orientar os pais quanto ao que eles deverão ir passando devagar para os filhos, também faz parte do que as escolas têm feito durante o período remoto. Na Fundação Torino, as orientações começaram cedo, com campanhas e vídeos preparados e postados nas redes sociais, como aqueles sobre o uso e higienização corretos da máscara. "A criança é o grande educador das famílias", diz Márcia. No Colégio Sagrado, as lives da educação infantil, por exemplo, abordam a questão do distanciamento e outras orientações em relação ao novo coronavírus de maneira leve e apoiada pela equipe pedagógica. "Aos poucos vamos trabalhando isso com as famílias", diz Fernando.

Edna ressalta que não só a etapa antecedente ao retorno deve ter atenção especial ao suporte de pais e alunos, em termos psicológicos. "A escola tem de pensar em um currículo agora que privilegie também o trabalho psicológico. São muitos lutos, que podem ou não ser por mortes", afirma. Também no Loyola o protocolo de retorno envolve formas de acolher as demandas dos alunos. "O cuidado com as pessoas é a nossa principal preocupação no retorno. Teremos estratégias de acolhimento com programas focados no bem-estar e no fortalecimento da autoestima e da segurança, aliando diferentes serviços da instituição", explica Irmão Raimundo.

Para os mais velhos, a apreensão envolve a futura etapa de ensino, o terceiro grau. Os colégios ainda não sabem, de fato, o quanto é absorvido pelos alunos do conteúdo passado de forma remota. Essa aferição ainda será feita, quando do retorno das aulas presenciais. E, no caso da terceira série do ensino médio, adquirir esse conteúdo tem um prazo, que é a data dos vestibulares. Além disso, o Enem foi adiado (até o fechamento desta edição, sem data definida para acontecer), e as universidades públicas, como a UFMG, estão com aulas suspensas. O futuro está bastante indefinido.

Contudo, faculdades particulares têm feito o mesmo caminho das instituições particulares de ensino básico e dado continuidade às aulas de forma remota. O mesmo tem ocorrido com vários dos vestibulares - agora feitos online. "Nos cursos EaD, os vestibulares já eram à distância", explica o diretor executivo da Faculdade Arnaldo, João Guilherme Porto. "O que fizemos foi ampliar para os cursos presenciais, que estão sendo feitos de maneira remota no momento", completa. A Faculdade Arnaldo tinha cerca de 10% de cursos EaD, mas todos - das modalidades EaD e presencial - serão oferecidos no próximo semestre. Naqueles que envolvem aulas práticas, a proposta tem sido adequar os currículos, adiantando conteúdo teórico e dando preferência, no retorno, às atividades práticas. "Existem, sim, algumas pessoas querendo adiar a entrada na faculdade. Mas temos dito que não é necessário adiar o sonho do ensino superior", afirma.

Situação das escolas infantis de Belo Horizonte

As escolas infantis da cidade têm se unido em grupos para tentar sobreviver ao cenário e dialogar em conjunto com o poder público. Muitas estão em situação financeira difícil - algumas à beira de fechar as portas - e têm se considerado pouco contempladas no debate sobre o retorno, já que muitos dos protocolos elaborados não levam em conta especificidades dos pequeninos (como a necessidade de contato para o aprendizado, a proximidade entre educadores e alunos, etc).

No grupo Pró-Educação, são mais de 40 instituições de BH que se uniram para se ajudar no processo e exigir um retorno que respeite a educação infantil. "Muitas vezes essa etapa do ensino vai no rastro do fundamental", explica a educadora Letícia Fernandes, diretora do CLIC! Centro Lúdico, e integrante do movimento. "Já ouvimos de alguns gestores comentários sobre barreiras para o retorno relacionadas a grandes recreios, ao transporte escolar, mas esses são conceitos que não fazem sentido para educação infantil e escolas pequenas", explica.

Segundo ela, uma grande preocupação é com a saúde mental da criança pequena, que ainda não consegue elaborar e dizer o que está sentindo em relação a tudo isso por que estamos passando e demonstra com sintomas, como distúrbios de sono e alimentares, além de comportamento mais irritado, agitado, agressivo. "Estamos com relatos de crianças, principalmente de 4 a 7 anos, entrando em sofrimento psíquico muito grande, então as próprias famílias estão arrumando jeito de as crianças se encontrarem. E aí não tem protocolo", afirma. Ademais, devido ao fato de que os pequenos precisam de experiências sensoriais e concretas para o aprendizado, as aulas remotas não têm o mesmo impacto que conseguem ter em outras etapas do ensino. "O desenvolvimento da criança pequena vai continuar a acontecer, não vai esperar a pandemia acabar", diz.

O intuito dos diálogos de especialistas nessa etapa da educação com o poder público é pensar em protocolos que não façam do retorno um momento difícil, sofrido para os menorzinhos. Tem-se pensado em turmas pequenas, que não tenham contato com outras turmas, e que voltem primeiro as crianças cujas famílias desejam e precisam de um retorno mais imediato. A higienização dos espaços e objetos entre a entrada de uma turma e de outra já é uma orientação com a qual estão trabalhando, bem como evitar que os pequenos levem muita coisa de casa - por exemplo, uma mochila na segunda-feira, que fique até sexta. Outras possibilidades são a troca do sapato da criança ao entrar na escola e redução do número de adultos que têm contato com cada aluno.

Já a ida em dias alternados à escola, para os pequeninos, não é tão simples quanto para os mais velhos. "Isso é um exemplo da educação infantil indo no vácuo do fundamental", diz Letícia. "A criança de 10 anos consegue ir três vezes na semana. A pequena precisa de continuidade, rotina, de conviver com as mesmas pessoas. Dias alternados, não temos cogitado para os pequenos do CLIC", explica.



Fonte: Revista Encontro


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Câmara aprova texto-base de MP que flexibiliza o ano letivo da Educação Básica e Ensino Superior

A MP 934, que estabelece normas excepcionais sobre o ano letivo da educação básica e do ensino superior como enfrentamento da pandemia, teve seu texto-base aprovado no último dia 30 em sessão virtual do plenário da Câmara dos Deputados.

Ainda estão pendentes de votação os destaques apresentados em plenário pelos parlamentares, em data a ser definida.

A MP tem validade até 14 de agosto. Depois de concluída sua tramitação na Câmara, seguirá para deliberação do Senado Federal.

A CNTE considera que houve importantes avanços em relação à proposta inicial do governo, que previa apenas a dispensa da obrigatoriedade dos 200 dias letivos previstos na Lei 9.394/96 (LDB), em decorrência da crise sanitária.

O governo pretendia se abster de qualquer responsabilidade no processo educacional durante e depois da pandemia, prática adotada na educação, na saúde e em outras áreas sociais.

Atendendo a reivindicações da sociedade, especialmente da comunidade educacional, a Câmara dos Deputados acrescentou mecanismos que observam o caráter interfederativo (regime de colaboração) para a oferta escolar durante e após a pandemia.

Com o novo texto, a União fica obrigada a participar de diversas ações de coordenação e de auxílio técnico e financeiro aos sistemas estaduais, distrital e municipais de educação, inclusive podendo utilizar parte do “orçamento de guerra” para financiar as demandas escolares.

Além disso, o ano letivo de 2020 poderá adentrar o calendário de 2021 com novos arranjos e respeitando-se a autonomia das escolas e universidades.

O Enem e os programas do MEC para ingresso no ensino superior terão que se adaptar aos novos calendários, devendo os sistemas subnacionais de ensino serem consultados previamente sobre esses assuntos como forma de assegurar a equidade no calendário escolar e a aprendizagem aos estudantes (ver abaixo a lista completa das ações indicadas pela MP 934).

Ainda sobre as ações interfederativas, a referida MP dialoga com o PL 2949, de coautoria de deputados da oposição, o qual complementa outros aspectos da gestão democrática voltados para a formulação dos protocolos de retorno às atividades escolares presenciais.

E esse projeto precisa ser aprovado com urgência pelo Congresso, com alguns acréscimos condizentes às garantias de emprego e renda para os profissionais da educação no atual momento da pandemia, uma vez que a MP 934 também se mostrou silente sobre esses assuntos que foram destacados durante a votação na Câmara Federal.

Outro projeto correlato à MP 934 diz respeito ao PL 3165/2020, que prevê auxílio financeiro na ordem de R$ 31 bilhões para compensar as perdas tributárias de estados, DF e municípios com o financiamento da educação básica pública. Essa cifra poderá ser alocada de novas fontes do governo federal ou do orçamento de guerra já previsto na MP 934.

Confira as principais medidas previstas na MP 934:

  1. O Conselho Nacional de Educação (CNE) editará diretrizes nacionais com vistas à implementação das medidas dispostas na MP 934.
  1. Os estabelecimentos de ensino de educação básica (públicos e privados), em caráter excepcional, no ano da pandemia, ficam dispensados:
  • em âmbito da educação infantil, de observarem o mínimo de 200 dias de trabalho e de 800 horas anuais previstos no inciso II do art. 31 da Lei nº 9.394; e
  • no ensino fundamental e no ensino médio, da obrigatoriedade dos 200 dias de efetivo trabalho escolar, desde que cumprida a carga horária mínima anual estabelecida na LDB, sem prejuízo da qualidade do ensino e da garantia dos direitos e objetivos de aprendizagem.
  1. A reorganização do calendário escolar obedecerá aos princípios do art. 206 da Constituição Federal, notadamente a igualdade de condições para o acesso e permanência nas escolas, e contará com a participação das comunidades escolares para sua definição.
  1. Para o cumprimento dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento, a integralização da carga horária mínima do ano letivo afetado poderá ser feita no ano subsequente, inclusive por meio da adoção de um continuum de duas séries ou anos escolares, observadas as diretrizes nacionais editadas pelo CNE, a BNCC e as normas do respectivo sistema de ensino
  1. A critério dos sistemas de ensino, no ano letivo afetado, poderão ser desenvolvidas atividades pedagógicas não presenciais:
  • Os sistemas de ensino que optarem por adotar atividades pedagógicas não presenciais como parte do cumprimento da carga horária anual deverão assegurar, em suas normas, que os alunos e os professores tenham acesso aos meios necessários para a realização dessas atividades.
  • As diretrizes nacionais editadas pelo CNE e as normas dos sistemas de ensino, no que se refere a atividades pedagógicas não presenciais, considerarão as especificidades de cada faixa etária dos estudantes e de cada modalidade de ensino, em especial quanto à adequação da utilização de tecnologias de informação e comunicação, e a autonomia pedagógica das escolas assegurada pelos arts. 12 e 14 da Lei nº 9.394 (LDB).
  • Caberá à União, em conformidade com o disposto no § 1º do art. 211 da Constituição Federal, prestar assistência técnica e financeira de forma supletiva aos Estados, aos Municípios e ao Distrito Federal no provimento dos meios necessários ao acesso dos profissionais da educação e dos alunos da educação básica pública às atividades pedagógicas não presenciais adotadas pelos sistemas de ensino, durante o estado de calamidade pública.
  • Para fins de cumprimento das demandas listadas acima, a União poderá utilizar os recursos oriundos do regime extraordinário fiscal, financeiro e de contratações instituído pela Emenda Constitucional nº 106, de 7 de maio de 2020.
  1. A União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal implementarão, em regime de colaboração, estratégias intersetoriais de retorno às atividades escolaresregulares nas áreas de educação, de saúde e de assistência social.
  1. Fica facultado aos sistemas de ensino, em caráter excepcional e mediante disponibilidade de vagas na rede pública, possibilitar ao aluno concluinte do ensino médio matricular-se para períodos de estudos de até um ano escolar suplementar.
  1. O Ministério da Educação ouvirá os sistemas estaduais de ensino para a definição das datas de realização do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem)
  • Os processos seletivos de acesso aos cursos das instituições de educação superior que tenham aderido ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e ao Programa Universidade para Todos (Prouni) serão compatibilizados com a divulgação dos resultados do Enem.
  1. O retorno às atividades escolares regulares observará as diretrizes das autoridades sanitárias e as regras estabelecidas pelo respectivo sistema de ensino.
  1. Caberá à União, em conformidade com o disposto no § 1º do art. 211 da Constituição Federal, prestar assistência técnica e financeira de forma supletiva aos Estados, aos Municípios e ao Distrito Federal para a adequada implementação das medidas necessárias ao retorno às atividades escolares regulares.
  • Para cumprimento da finalidade acima disposta, a União poderá utilizar recursos oriundos do regime extraordinário fiscal, financeiro e de contratações instituído pela Emenda Constitucional nº 106 (“orçamento de guerra”).
  1. Será assegurado atendimento educacional adequado aos estudantes enfermos (que não possam se deslocar à escola), garantidos, aos das redes públicas, programas de apoio, de alimentação e de assistência à saúde, entre outros.
  1. Serão mantidos os programas públicos suplementares de atendimento aos estudantes da educação básica e os programas públicos de assistência estudantil da educação superior, devendo ser considerados os 200 dias letivos para fins de financiamento desses programas.

Brasília, 02 de julho de 2020

Fonte

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CIEE MG disponibiliza plataforma de ensino virtual


O Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) de Minas Gerais está ofertando vagas de estágio em níveis técnico e superior. Ao todo, são 13 vagas para Belo Horizonte e região.

No nível superior, a oferta é de 10 vagas - sendo a maioria para BH, mas há oportunidades em Ibirité e Santa Luzia. A carga horária é de 6 horas diárias, o valor da bolsa-auxílio varia de R$600 a R$980 e todos os estagiários têm direito a auxílio-transporte.

As chances são para estudantes dos cursos de Administração, Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Gestão Comercial, Gestão Financeira, Gestão de Processos Gerenciais, Marketing, Publicidade e Propaganda, Rede de Computadores, Tecnologia da Informação, Turismo e Sistema da Informação.
Ja para o nível técnico, são três vagas para os estudantes dos cursos de Técnico de Informática, Técnico em Administração, Técnico em Hotelaria, Técnico em Rede de Computadores e Técnico em Turismo.

Os interessados precisam fazer o cadastrar no site do CIEE MG (http://www.cieemg.org.br) e enviar nome completo, curso e período para o e-mail: vagas@cieemg.org.br. Para mais informações, a instituição disponibiliza o número (31) 3429-8100.

O CIEE MG conta com cerca de 11 mil estagiários e mil jovens aprendizes e, a fim de auxiliá-los durante o período de isolamento, a instituição disponibilizou o CIEE Saber Virtual - uma plataforma de ensino a distância.

Através do portal da instituição, os interessados podem acessar a plataforma de ensino que conta com ambientes virtuais de aprendizagem. Os cursos são gratuitos e integralmente online. No caso do jovem aprendiz, os cursos online estão valendo como complementação da formação teórica, portanto são obrigatórios.

Na plataforma, é possível realizar quatro cursos ou 'trilhas de conhecimento, como a instituição intitulou. Os temas são: "Preparação para o Mundo do Trabalho", "Lidando com a informática", "Orientação e informação profissional" e "A comunicação e a matemática".

Ao final do curso, os participantes terão direito a um certificado digital. De acordo com o CIEE, esses conteúdos têm a finalidade de preparar os jovens para o mundo do trabalho.

Fonte: CIEE
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IFMG Recebe calouros e veteranos para ano letivo 2019


A partir da próxima semana, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) começa a receber calouros e veteranos para o início do ano letivo 2019. No decorrer do mês de fevereiro, 16 dos 18 campi já estarão com os estudantes em aulas e realizando atividades acadêmicas dos cursos técnicos e da graduação. Para recepcionar os novatos, algumas ações foram programadas, como aulas inaugurais, eventos culturais e reuniões de orientação. Cerca de 13 mil alunos voltam às aulas e outros 4.800 começarão seu ciclo de estudos no IFMG.

Cada campus tem o seu próprio calendário e o dia de início das aulas não será o mesmo para todos os alunos. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde há cinco unidades, as aulas começam no dia 4 de fevereiro, segunda-feira, para os alunos de Ibirité. Neste campus, oficialmente inaugurado em novembro de 2018, o IFMG ofertará quatro novos cursos. Já no dia 6, será a vez dos alunos do Campus Betim retornarem às aulas. Na quinta-feira, 07/02, os estudantes serão recepcionados pelo Campus Santa Luzia. Em Ribeirão das Neves e Sabará (cursos técnicos), a volta às aulas será nos dias 11 e 18 de fevereiro, respectivamente. Os alunos da graduação de Sabará são esperados no dia 25/02.


Na próxima segunda-feira, 04/02, as aulas recomeçam também em outros três campi do IFMG: Arcos, Ipatinga e Ponte Nova. No dia seguinte, terça-feira, é a vez dos alunos de Governador Valadares iniciarem os estudos. Nos campi de Congonhas e Ouro Branco (cursos técnicos), o início das atividades será no dia 06/02. Conforme o calendário acadêmico, está previsto para o dia 11/02 a retomada das aulas em Bambuí, Conselheiro Lafaiete, Ouro Branco (cursos superiores) e Piumhi. No dia 18/02, recepcionam alunos os campi de Itabirito e São João Evangelista. Em Formiga, o ano letivo começa em 07/03, já no Campus Ouro Preto existe a previsão de início em 08/04, devido ao pagamento de greves em anos anteriores.


Outras informações sobre os calendários acadêmicos e recepção dos estudantes podem ser consultadas no portal institucional, no endereço www.ifmg.edu.br.
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Prazo de inscrição do Vestibular do IFMG termina no dia 30/10

Instituto Federal oferta cursos técnicos e superiores em cinco cidades da região Metropolitana de BH


Termina na próxima terça-feira, 30 de outubro, o prazo para se inscrever no Vestibular 2019/1º semestre do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG). Neste processo seletivo, com oferta recorde no número de vagas, são oferecidas cerca de 4.800 oportunidades, distribuídas em 113 cursos, nas modalidades técnico (integrado e subsequente) e superior, em 18 cidades localizadas nas regiões Metropolitana, Central, Centro-oeste, Zona da Mata e Leste de Minas Gerais.

Os interessados devem acessar o site www.ifmg.edu.br, entrar na página do Vestibular, ler as informações dos editais e seguir os passos para efetuar a inscrição. Durante o processo, será preciso fornecer dados pessoais e documentos como RG e CPF. Ao final do preenchimento, o candidato emitirá a Guia de Recolhimento da União (GRU) para efetuar o pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$ 50, em qualquer agência bancária, casa lotérica ou agência dos correios. A taxa de inscrição é o único custo para ingresso no IFMG, já que todos os cursos ofertados são gratuitos.

Ações afirmativas

Do total de vagas, 50% estão reservadas a candidatos que tenham cursado, integralmente, o Ensino Médio/Ensino Fundamental em escolas públicas, respeitando a proporção mínima de autodeclarados pretos, pardos e indígenas do último censo do IBGE. Os outros 50% são para ampla concorrência.

Ingresso pelo ENEM e SISU

Para concorrer às vagas de graduação, os candidatos terão duas opções de ingresso. A primeira é feita utilizando a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O IFMG não aplicará provas, já que vai utilizar os resultados do Enem de 2018, 2017 ou 2016. Neste caso, o requisito é que o candidato não tenha obtido nota zero em nenhuma das provas, incluindo a redação. A segunda opção é via SISU, em edital específico a ser lançado em janeiro de 2019.

São ofertados 51 cursos superiores, tais como: Administração, Agronomia, Engenharia Mecânica, Medicina Veterinária, Física, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia de Produção, Ciência da Computação, Engenharia Elétrica, Geografia e Engenharia Civil.

Ingresso dos cursos técnicos

As provas do Vestibular (aplicadas somente para os cursos técnicos integrados e subsequentes) serão realizadas em 9 de dezembro de 2018. Nesse dia, o candidato deverá apresentar o documento de identificação com foto e o comprovante definitivo de inscrição (CDI), que informará o local e horário de realização do exame e estará disponível na internet a partir de 3 de dezembro.

Entre os 62 cursos técnicos, há opções como Administração, Agropecuária, Informática, Meio Ambiente, Automação Industrial, Mineração, Mecânica, Eletrotécnica, Edificações, Segurança do Trabalho, Nutrição e Metalurgia.

Onde estudar

O IFMG é uma instituição pública de ensino criada em 2008, com a Lei 11.892. Completa 10 anos no próximo dia 29 de dezembro. Atualmente, a instituição, com Reitoria instalada em Belo Horizonte, possui campi em 18 cidades, nas seguintes regiões de Minas:

- Metropolitana de BH: Betim; Ibirité; Ribeirão das Neves; Sabará; Santa Luzia.
- Central: Congonhas; Conselheiro Lafaiete; Itabirito; Ouro Branco; Ouro Preto.
- Zona da Mata: Ponte Nova.
- Centro-oeste: Arcos; Bambuí; Formiga; Piumhi.
- Leste: Governador Valadares; Ipatinga; São João Evangelista.

Em Ibirité, o campus, recém-construído, abre o ingresso para turmas regulares pela primeira vez.
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Ratecos Convida, Projeto do Raul estreita laços entre alunos da Educação Profissional e mercado de trabalho


Incentivar os alunos do Ensino Profissional e mostrar a eles as chances de atuação, o cotidiano e as vantagens e desafios da profissão depois da conclusão do curso, fora do dia a dia comum em sala de aula. Esses são os objetivos do projeto “Ratecos Convida”, idealizado e conduzido pelo professor Rafael Devilson, da Escola Estadual Raul Teixeira da Costa Sobrinho, em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Rafael explica que a ideia surgiu da vontade de expandir o conhecimento dos alunos sobre o mercado de trabalho e, ao mesmo tempo, sair um pouco da rotina em sala de aula. Para isso, organizou a primeira atividade: no dia 11 de maio, a escola recebeu a visita do presidente e do chefe do setor de registros do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Minas Gerais 4ª Região (CRECI-MG), Newton Marques e Julio Cesar, respectivamente, para conversar com a turma do curso técnico de Transações Imobiliárias.

“Depois de um dia inteiro de outras atividades, é preciso encontrar uma forma de ter a atenção dos alunos para o conteúdo da aula. Acredito que ter um convidado falando sobre um tema que eles estudam e com o qual vão trabalhar é uma forma de fazer isso e deixar de lado um pouco os livros e apostilas, que são usados todos os dias, basicamente”, disse o professor, que também é coordenador do curso técnico de Transações Imobiliárias.

Durante a palestra, os profissionais falaram sobre o atual cenário de comercialização de imóveis em Belo Horizonte, Santa Luzia e outros municípios da região metropolitana e comentaram sobre as vantagens e desafios do ofício de um corretor. “Ficamos satisfeitos porque conseguimos cumprir os objetivos da atividade: sair um pouco do padrão, mostrar aos alunos as perspectivas do mercado de trabalho e o dia a dia de atividades, e aproximá-los de pessoas gabaritadas na área. O envolvimento foi tão grande que os alunos já estão em busca de várias informações sobre cursos e outras possiblidades que foram mostradas e também convidados saíram da escola com o compromisso de enviar, para outra palestra, um advogado especialista na área de imóveis” , afirmou Rafael.

A segunda atividade aconteceu no último dia 22, e foram as turmas dos cursos técnicos de Recursos Humanos e Serviços Públicos que receberam a visita do perito do Ministério do Trabalho, Emerson Gomes. Em sua palestra, o profissional falou sobre processos trabalhistas e suas tramitações na Justiça do Trabalho e apresentou casos reais com os quais lida cotidianamente. De acordo com a coordenadora do curso de Recursos Humanos, Mara Azevedo, no decorrer da conversa, os alunos ficaram extremamente envolvidos por meio de questionamentos e interação com o perito trabalhista. “Notamos, ao final do encontro, que o objetivo de promover discussões sobre as atividades profissionais relacionadas aos dois cursos foi atingido de forma ampla e objetiva, e consequentemente o propósito de aprimorar o aprendizado das turmas também foi cumprido”, disse.

Na Escola Raul Teixeira da Costa Sobrinho, além dos cursos técnicos profissionalizantes de Transações Imobiliárias, Recursos Humanos e Serviços Públicos, também é ofertado o de Secretaria Escolar, com um total de 170 alunos matriculados em cinco turmas. 

A expectativa é de que, até o final de junho, os estudantes recebam mais uma visita de profissionais renomados no mercado. “Está prevista a vinda de um inspetor da Secretaria de Estado de Educação para conversar com os alunos do curso de Secretaria Escolar e falar sobre as atividades da profissão e como está, atualmente, o mercado de trabalho nesta área. O objetivo é contemplar todas as turmas mais de uma vez, porque os alunos estão bastante animados e curiosos, a receptividade do projeto foi a melhor possível”, explicou Rafael.

O projeto “Ratecos Convida” conta com o apoio da diretoria e dos outros professores para conseguir realizar as atividades, já que demandam disponibilidade de espaço e de horário. “A ideia foi abraçada por toda a equipe pedagógica, uma vez que os educadores reconhecem a importância de ofertar isso para os alunos e também de se unir para conseguir oferecer uma estrutura adequada para que tudo aconteça”, esclareceu o coordenador.

Educação Profissional

A Rede Estadual de Educação Profissional (REDE) foi instituída pelo Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Educação (SEE), como objetivo de ampliar a oferta de cursos técnicos de nível médio em todos os 17 Territórios de Desenvolvimento do Estado. Os cursos são oferecidos de acordo com as vocações de cada região e têm o objetivo de profissionalizar os jovens com vistas à participação do cidadão comum no mundo do trabalho, além de visar ao atendimento das demandas de comunidades e dos arranjos produtivos locais. Em 2017, 44 mil estudantes participaram dos cursos técnicos ofertados pela REDE.

Fonte: Educação MG
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Alunos de Santa Luzia fazem pesquisa científica sobre aceitação da cultura quilombola


Alunos reunidos com o objetivo de descobrir o porquê de muitos de seus colegas não reconhecerem os valores da comunidade quilombola onde estão inseridos. Esse é um cenário frequente na Escola Estadual Quilombola Padre João de Santo Antônio, no distrito de Pinhões, em Santa Luzia, município da Região Metropolitana de Belo Horizonte, quando a turma do projeto de iniciação científica se encontra para colocar em prática o cronograma de pesquisa.

O projeto “Relações entre a construção da identidade quilombola e o processo de educação escolar das novas gerações – Pinhões, Santa Luzia / MG“ é um dos 74 aprovados para fazer parte do Núcleo de Pesquisa e Estudos Africanos, Afrobrasileiros e Diáspora (Ubuntu/Nupeeas), eixo que compõe o Programa de Iniciação Científica no Ensino Médio, conduzido pela Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais.

A professora orientadora do projeto, Janaína Vasconcelos, explica que, há cinco anos, a escola é reconhecida pela SEE como quilombola. No entanto, os professores percebem muita resistência dos alunos em se aceitarem como pertencentes a uma comunidade que representa a luta e o protagonismo negro em busca da liberdade na época da escravidão. “A nossa proposta de pesquisa é saber o porquê de esses estudantes associarem a cultura quilombola a algo negativo e não a um povo heroico que lutou, inclusive, pela sua sobrevivência. Essa questão de identidade quilombola ou da falta dela está muito presente na nossa escola, por isso resolvemos conduzir o projeto de iniciação científica nesse sentido”, explicou Janaína.


Depois de cumprir todos os processos do edital do Ubuntu/Nupeeas, em 2017, a Escola Estadual Padre João de Santo Antônio foi uma das 74 escolas que tiveram seu projeto aprovado entre quase 500 inscritos. Como 32 alunos se inscreveram para participar da pesquisa e havia vagas apenas para 12, foi feito um processo de seleção pela equipe escolar. “Reunimos professores, coordenadores, diretora, vice-diretor e funcionários da secretaria e da cantina para discutir quais estudantes tinham mais perfil de participar de um projeto de iniciação científica de acordo com seu comportamento em sala de aula, interação com os colegas e professores e interesse por livros e pesquisas.

Depois de escolherem os 12 alunos, mãos à obra. Com quase dois meses de atividade, o grupo está na fase de pesquisas. “Estamos lendo sobre a Lei 10.639/03, que trata do Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana em todas as escolas públicas e particulares, sobre a Base Nacional Comum Curricular, diretrizes e bases da educação quilombola, teses de mestrado e doutorado sobre o assunto e muitos textos, de vários autores, entre eles a pedagoga Nilma Lino Gomes”, explicou a professora Janaína. As futuras etapas são pesquisas de campo com os alunos, moradores e integrantes das associações da comunidade, análise dos resultados, elaboração de gráficos e planilhas e, por fim apresentação para a comunidade escolar.

A estudante do 2º ano Josiele Perdigão considera única a oportunidade de participar do projeto e diz estar muito animada, apesar dos desafios que sabe que vai enfrentar. “Quero comprovar a nossa hipótese, que sugere a resistência dos alunos em se reconhecerem quilombolas ou em se sentirem pertencentes a nossa escola e, mais do que isso, quero ajudar a mudar isso, eliminar esse preconceito, essa dificuldade de aceitação de um passado de luta e resistência”, disse.

A aluna Liriel Santos, também do 2º ano, revelou que ela era uma das pessoas que tinha resistência em se reconhecer como uma descendente quilombola e que se interessou em fazer parte do grupo de iniciação científica exatamente pelo fato de querer quebrar essa barreira e conhecer melhor sobre o assunto. “Não me sentia representada, mas ficava incomodada com isso, porque sei que faz parte da minha história. Quando tive essa oportunidade já me inscrevi para tentar mudar isso e fico feliz de ter conseguido com pouco tempo de projeto, e estou fazendo o possível para mudar isso em outras pessoas também e fazer com que elas valorizem a nossa cultura”, disse

Para a diretora da Escola Estadual Padre João de Santo Antônio, Paola Catherine, é um orgulho ter um projeto como esse na escola, tanto pelo tema que defende quanto pelo que isso vai representar depois que os alunos se formarem. “Pesquisar o que eles propuseram é muito pertinente para esta escola, pois é exatamente isso que vemos aqui. Além de os alunos estudarem uma hipótese e se mobilizarem para tentar mudar essa visão de quem não se sente representado pela cultura quilombola, eles vão ter em seus currículos um detalhe importantíssimo que é a participação em um projeto de iniciação científica. Quando cursarem o Ensino Superior, pode ser que sejam os primeiros escolhidos para um projeto, pode ser que tenham um projeto selecionado em instituições de apoio à pesquisa, entre várias outras possibilidades”, afirmou Paola.


Assim que todas as etapas forem cumpridas e o projeto estiver finalizado, com o artigo escrito, o grupo fará uma apresentação para os alunos e também para a comunidade para mostrar os resultados da pesquisa. A expectativa da orientadora Janaína é grande, e todo o grupo garante que vai se empenhar para conseguir cumprir os objetivos. “Além de comprovar a hipótese e mudar o conceito dos alunos, queremos muito que o artigo seja publicado em uma grande revista. Pode ser que seja um sonho, mas acreditamos nele”, disse, inspirada, a professora.

Nupeeas/Ubuntu

O eixo Núcleo de Pesquisas e Estudos Africanos, Afro-Brasileiros e Diáspora (Ubuntu/Nupeeas) faz parte do Programa de Iniciação Científica no Ensino Médio. Seus projetos são estruturados a partir da linha de pesquisa Cultura, História, Trajetórias Político-Sociais e Científicas dos Africanos e Descendentes em Diáspora, e devem abordar uma das seguintes vertentes analíticas: cultura, memória, corporeidade, ancestralidade, construção e fortalecimento das identidades afrodescendentes na contemporaneidade, participação social, comunitária e política de combate ao racismo e à discriminação racial; africanidades, ciências, engenharias e tecnologias.

Iniciação Científica

O Programa de Iniciação Científica no Ensino Médio tem por finalidade viabilizar e apoiar a atividade de pesquisa e investigação científica para estudantes de Ensino Médio de escolas da rede estadual. Para os professores do Ensino Médio que orientam a pesquisa, há a concessão de extensão de carga horária para que desenvolvam os projetos de pesquisa selecionados.

Fonte: Educação.mg.gov.br
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