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Sucateada e sem investimentos, educação brasileira regrediu 8 anos durante a pandemia

 

A educação e o avanço econômico andam de mãos dadas, afinal uma nação bem desenvolvida tem mais chances de ampliar a qualidade de vida da população e, consequentemente, reduzir diferenças sociais e criminalidade.

No mês passado, publicamos uma matéria sobre a rotina de professores e alunos no período da pandemia em uma escola pública de Minas Gerais. As informações fornecidas pela docente entrevistada indicavam, entre outras coisas, a falta de acesso a tecnologias básicas, como computador, celular e internet, para crianças e adolescentes assistirem às aulas remotas, além de fazerem atividades escolares.

Agora, vasculhamos estudos e dados recentes para entender quais serão os impactos da pandemia na carreira desses futuros trabalhadores do país, conectando-os a tendências profissionais, em especial ligadas à tecnologia.

Passos de formiga

Para isso, desbravamos o novíssimo relatório “TIC Educação 2021”, produzido pelo Centro Regional de Estudos para Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), em parceria com a Organização das Nações Unidas para Educação Ciência e Cultura.

Os dados foram coletados em mais de 3,6 mil escolas urbanas e rurais entre setembro de 2021 e abril de 2022, com informações de 1,8 mil professores. De acordo com o doc, o levantamento abrangeu o período de restrições “em grande parte das escolas do território nacional”.

Segundo o estudo, uma média de 91% das escolas adotou o modelo híbrido nos últimos 12 meses. Para grande parte dos docentes de escolas públicas (91%), a falta de dispositivo e acesso à internet na casa dos estudantes foi o maior desafio enfrentado no período.

Marvin, agora é só você

Também foram citadas dificuldades, como a defasagem na aprendizagem (95%) e falta de habilidade para realizar atividades educacionais com os alunos por meio da tecnologia (69%). Achamos interessante que as dúvidas dos estudantes eram tiradas em sua maioria por telefone (81% nas escolas urbanas e 91% nas escolas rurais).  

O baixo número de computadores nas escolas públicas para todos os alunos figurou entre as barreiras mais enfrentadas no uso das TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) (82%), além da internet lenta (73% das escolas estaduais e 72%, das municipais).

Sem falar no impacto também nos professores. Para 85% dos docentes, o aumento da carga de trabalho foi uma das maiores dificuldades, ao lado da perda ou dificuldade de contato dos alunos com a escola ou com os colegas (83%), assim como as dificuldades no atendimento a alunos com deficiência (76%).

Enquanto alunos e professores lutavam para garantir que o ensino não estacionasse de vez, outro processo definitivo rolava no país: o aceleramento da digitalização no Brasil, responsável por criar novas demandas na vida e no trabalho das pessoas.

Sentindo-se no passado

O estudo “O mercado de trabalho para as juventudes no Brasil pós-pandemia”, produzido pelo Porvir, site especializado em conteúdo de educação, reflete sobre esse cenário. “Assim como em outros campos, no mundo do trabalho as pessoas se dividirão cada vez mais entre os incluídos e excluídos digitais”, destaca o doc.

Conforme o relatório, a conquista de um emprego em empresas de grande e médio porte “preocupadas em construir bases e engajar consumidores” (ou com mais chance de oferecer segurança financeira) será um dos principais desafios para os jovens menos abastados no futuro.

Isso porque, diante de sua condição de vida, haverá impedimentos no avanço da carreira. Assim, muitos deles serão forçados a trabalhar em empregos do tipo “leilão da internet” — algo similar ao ofertado pelos apps de entrega.

O processo é lento

É a cultura da economia do bico, que nasceu como um modelo de composição de renda, mas que no Brasil tornou-se a única alternativa de renda de muita gente”, explicou ao estudo Henrique Dias, da Box1824, empresa especializada em visões de futuro e mapeamentos comportamentais. “Isso gera um novo processo de exclusão e é preciso um novo modelo de formação que consiga dar conta desse problema”, disse Diogo Tsukumo, do Itaú Educação e Trabalho.

Já um relatório do Banco Mundial sobre os reflexos da pandemia na educação vai mais longe, ao estimar que dois em cada três alunos brasileiros podem chegar aos 10 anos sem saber ler adequadamente um texto simples. Essa defasagem é classificada pelo órgão como “pobreza de aprendizagem” e deve aumentar para 70% no país (a porcentagem anterior era 50%).

Todo padrãozinho

Por outro lado, uma análise da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) mostra que o conhecimento na América Latina retrocedeu oito anos por causa da pandemia. Devido à falta de incentivos governamentais, a OEI ainda considera 2020 e parte de 2021 como anos perdidos para educação. E isso vai afetar cerca de 17 milhões de jovens, que terão de deixar os estudos de lado para ajudar no sustento de casa.

De acordo com a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom), as profissões do futuro terão alta demanda em diversos setores da Tecnologia, em especial Internet das Coisas (25%), segurança (11%) e big data (10%). Embora a diversidade seja essencial para a inovação e combater vieses preconceituosos, a real é que, com tanto atraso, o campo tech deve continuar sendo ocupado pelo mesmo padrão de pessoas.


Fonte: The Brief
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Mãe faz filho de 5 anos correr em calor de 40 graus para aprender a se comportar na escola!

 

A mulher compartilhou o seu método de ensino nas redes sociais e acabou sendo muito criticada!

Fazer com que os filhos sejam pessoas respeitosas e educadas pode ser um grande desafio para os pais, especialmente em algumas fases da vida, em que eles adotam uma postura mais “independente” e “desobediente”, como se não precisassem seguir ordens. 

No dia a dia, alguns pais podem permitir que seus filhos tenham atitudes negativas, seja pelo cansaço de falar e ensinar seja para permitir que eles cometam os próprios erros. Outros simplesmente não toleram esse tipo de comportamento, e algumas vezes tomam medidas drásticas para se certificar de que os filhos estão aprendendo as lições. 

Os pais mais exigentes são frequentemente criticados por suas posturas. Esse é o caso de Katarina, dos EUA. Numa publicação no TikTok, a mãe relatou uma abordagem polêmica do seu filho de 5 anos, fato que tem sido alvo de indignação dos internautas. 

Katarina contou que o seu filho não estava se comportando bem na escola, recusando-se a ouvir, fazendo muito barulho na sala e se recusando a participar das aulas com atenção. 

Para ensinar-lhe uma lição e incentivá-lo a ser bom aluno, ela o levou para correr na rua em um calor de 40 graus. Na publicação, Karina mostra o filho correndo pela calçada, acompanhado por ela. 

É possível perceber que o menino está bastante cansado. Karina menciona que o filho tem recebido muitos rostos tristes no gráfico de comportamento da escola e que essa era a primeira vez que estavam correndo por conta desse assunto.

Também cansada do exercício desagradável, ela pergunta ao filho: “Você vai se comportar na escola?”, e ele diz: “Sim”.

O vídeo, que já foi excluído da rede social, teve mais de 563 mil visualizações e quase 6 mil comentários, especialmente de usuários revoltados com a atitude de Katarina, e tentando explicar à mãe por que essa não é a melhor maneira de abordar uma criança que está passando por dificuldades de concentração na escola.  

Um dos comentários dizia, de acordo com o The Sun: “Você já considerou que ele pode estar tendo dificuldades na aula porque o cérebro dele funciona de forma diferente, e está fazendo com que ele se sinta mal por ser como ele é?

Outro acrescentou: “Caramba! Isso provavelmente não corrigirá seu comportamento na escola. Não há correlação entre o comportamento dele e a sua atitude”.

Uma pessoa usou o sarcasmo com a mulher: “Parabéns! Você acabou de garantir a sua vaga em uma casa de repouso!

Muitos usuários mostraram empatia para com o menino, acreditando que assim como muitas outras crianças, apenas está com dificuldades de se adaptar a uma sala de aula em seu primeiro ano. 

Uma pessoa fez uma reflexão sobre a necessidade de compartilhar coisas como essa nas redes sociais: “Os pais no TikTok são ousados ​​em filmar a maneira como maltratam seus filhos enquanto exigem respeito e amor deles. Isso é doentio”.

Após a onda de críticas, Katarina se manifestou, dizendo que não precisa explicar suas ações a ninguém e que sua técnica funciona para seu filho. “Não que seja da conta de alguém, mas tentamos outras ações disciplinares de castigo, como tirar algumas coisas dele, colocá-lo para pensar no canto, entre outras…, e se essas coisas funcionam para seus filhos, ótimo. Não funcionou para o meu,” disse a mulher.

Katarina também admitiu que é normal que as crianças que ficaram presas em casa durante a pandemia enfrentem dificuldades na volta ao convívio em sociedade, especialmente tendo que ficar sentadas a uma mesa, aprendendo coisas o dia todo, mas pontuou que a sua forma de criação vem dando certo.  

Para os pais que concordam, ótimo. É melhor do que minha mão em sua bunda. Não que seja da conta de alguém, mas estou criando um homem”, finalizou Katarina.

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Como escolas e colégios de BH planejam volta às aulas presenciais

volta aulas em minas gerais pandemia

Para quem está no Brasil, o retorno das atividades escolares, por enquanto, ainda tem no imaginário crianças com bonés de réguas na cabeça, filas demarcadas nas entradas dos colégios com totens ejetando álcool em gel e professores de coletes com avisos pedindo distância mínima de 1,5 metro. Essas são algumas das alternativas criadas por escolas de outros países no retorno às aulas na pandemia - e cujas imagens, vídeos e fotos têm chegado por aqui. Até o fechamento da edição, as escolas brasileiras ainda não estavam de volta com aulas presenciais, ou seja, não sabemos como serão as experiências locais com os estudantes e professores dentro de sala de aula, espaço inabitado há mais de 100 dias.

O debate sobre o retorno no ensino presencial nem era questão nos primeiros meses, devido ao potencial de contágio nos ambientes escolares. O poder público, em diversos estados, começou a sinalizar prazos e falar de protocolos de retorno há pouco tempo. Na segunda quinzena de junho, o governo do estado de São Paulo, por exemplo, anunciou uma data referência e o plano para o retorno por lá (inicialmente marcado para setembro, para todas as séries). Em Minas, não foi determinada a data de volta, mas as instituições particulares têm se mexido para adiantar, o quanto possível, o preparo para o retorno. Afinal, a adaptação do espaço físico, da grade de aulas e da dinâmica das pessoas no ambiente, bem como a orientação de toda a comunidade escolar, não é nada simples.

Além do diálogo com as demais escolas por meio de grupos de discussão e via sindicatos, as instituições têm se baseado em experiências do exterior para analisar o que melhor pode ser adequado para a realidade de cada uma. Cada país tem feito a reabertura de uma maneira, com regras específicas e, em muitos casos, até contrárias. Em algumas instituições, os alunos mais novos voltaram antes; em outros, ainda não voltaram. Em certos países, crianças têm precisado evitar contato físico; em outros, isso não tem sido exigido.

Além de protocolos-padrão, a serem seguidos por todas as instituições do estado ou da cidade, há questões muito específicas de cada escola, considerando seu porte, estrutura, proposta, faixas etárias atendidas. "Uma coisa é estar autorizada a abrir. Outra é a escola estar preparada", diz a diretora-geral da escola internacional Fundação Torino, Márcia Naves, que recebeu do ministério da educação italiano o protocolo desenvolvido por lá, para estudar a volta presencial da instituição. "Em todos os protocolos a que tivemos acesso, fala-se de autonomia da escola, que conhece seu público, e isso deve ser respeitado", afirma.

Um dos principais pontos de atenção das instituições é o fato de que muito provavelmente nem todos os alunos irão voltar ao mesmo tempo. Isso tem como objetivo evitar contato próximo entre estudantes e professores. Ademais, nem todos os pais irão mandar os filhos na primeira leva, já que alguns podem ser de grupos de risco ou morar com pessoas que façam parte desses grupos. Sendo assim, muitas escolas estão se adaptando para trabalhar em modelo híbrido, em que as aulas são dadas a quem estiver na escola e também a quem estiver em casa.

A logística não é simples para garantir acesso apropriado nas duas modalidades ao mesmo tempo - e, em termos de conteúdo programático, talvez seja preciso repensar as formas e o volume de matéria a ser passado até o fim do ano. "Estamos pensando em como nos organizarmos para termos parte presencial e parte remota, com projetos e atividades monitoradas pelo professor à distância. Vamos eleger, então, conteúdos em que a presença do professor seja fundamental", explica Edna Roriz, diretora da escola de mesmo nome. "Estou trabalhando em criar um projeto pedagógico totalmente novo para seguirmos este ano e no próximo, enxugando o que for possível em conteúdo, colocando certos temas como transversais, até que as coisas se normalizem", explica. O Loyola, segundo Irmão Raimundo Barros, diretor-presidente da Rede Jesuíta de Educação, tem readequado o planejamento curricular do ano, buscando focar na essencialidade de cada disciplina e em novos processos avaliativos. "Afinal, mais importante do que apresentar todo o conteúdo é aferir que houve a aprendizagem", diz.

Outro ponto se refere ao retorno por faixa etária. Há especialistas que defendem a volta primeiro dos mais velhos, tanto por sua maior capacidade de compreensão de protocolos quanto pela questão da finalização do ensino de segundo grau e ingresso na faculdade. Para outros, as crianças pequenas são as que devem retornar primeiro, pois sua presença na escola não diz respeito tanto a conteúdos curriculares, mas sim ao próprio desenvolvimento (que continua acontecendo durante a pandemia) - além da dificuldade dos pais que têm tido, gradativamente, que retornar ao trabalho presencial. Existe, ainda, o cenário de retorno concomitante dos dois extremos, e só depois das séries "intermediárias". Ou até a volta de todas as séries ao mesmo tempo.

Algumas orientações têm sido comuns à grande maioria de protocolos, por isso, há escolas que já começaram a fazer adaptações estruturais, como mudanças do espaço físico das salas e refeitórios, bem como iniciaram a compra de itens que serão usados no dia a dia - de dispensers de álcool em gel até cabines de acrílico. No Colégio Sagrado Coração de Maria, por exemplo, já foram adquiridos tapetes sanitizantes, termômetros e tótens que dispensam álcool em gel com o toque pelo pé. "Vamos escalonar horários de entrada e saída, administrar horários de recreio, criando rotinas e treinando os funcionários, e estamos trabalhando com a equipe pedagógica no estudo sobre o distanciamento em sala", afirma o diretor, Fernando França Monteiro de Barros.

O preparo da comunidade escolar, que envolve gestores, educadores, demais profissionais, alunos e familiares, é essencial nessa etapa de pré-retorno, já que a volta às aulas terá muitas mudanças em relação ao que se conhecia antes, e exigirá atenção e novos hábitos por parte de todos. Uso, troca e manuseio correto de máscaras, higienização constante das mãos e, sobretudo, policiar-se para não chegar muito perto de outras pessoas - tudo isso leva tempo para ser assimilado. Dialogar com as famílias constantemente, inclusive no sentido de orientar os pais quanto ao que eles deverão ir passando devagar para os filhos, também faz parte do que as escolas têm feito durante o período remoto. Na Fundação Torino, as orientações começaram cedo, com campanhas e vídeos preparados e postados nas redes sociais, como aqueles sobre o uso e higienização corretos da máscara. "A criança é o grande educador das famílias", diz Márcia. No Colégio Sagrado, as lives da educação infantil, por exemplo, abordam a questão do distanciamento e outras orientações em relação ao novo coronavírus de maneira leve e apoiada pela equipe pedagógica. "Aos poucos vamos trabalhando isso com as famílias", diz Fernando.

Edna ressalta que não só a etapa antecedente ao retorno deve ter atenção especial ao suporte de pais e alunos, em termos psicológicos. "A escola tem de pensar em um currículo agora que privilegie também o trabalho psicológico. São muitos lutos, que podem ou não ser por mortes", afirma. Também no Loyola o protocolo de retorno envolve formas de acolher as demandas dos alunos. "O cuidado com as pessoas é a nossa principal preocupação no retorno. Teremos estratégias de acolhimento com programas focados no bem-estar e no fortalecimento da autoestima e da segurança, aliando diferentes serviços da instituição", explica Irmão Raimundo.

Para os mais velhos, a apreensão envolve a futura etapa de ensino, o terceiro grau. Os colégios ainda não sabem, de fato, o quanto é absorvido pelos alunos do conteúdo passado de forma remota. Essa aferição ainda será feita, quando do retorno das aulas presenciais. E, no caso da terceira série do ensino médio, adquirir esse conteúdo tem um prazo, que é a data dos vestibulares. Além disso, o Enem foi adiado (até o fechamento desta edição, sem data definida para acontecer), e as universidades públicas, como a UFMG, estão com aulas suspensas. O futuro está bastante indefinido.

Contudo, faculdades particulares têm feito o mesmo caminho das instituições particulares de ensino básico e dado continuidade às aulas de forma remota. O mesmo tem ocorrido com vários dos vestibulares - agora feitos online. "Nos cursos EaD, os vestibulares já eram à distância", explica o diretor executivo da Faculdade Arnaldo, João Guilherme Porto. "O que fizemos foi ampliar para os cursos presenciais, que estão sendo feitos de maneira remota no momento", completa. A Faculdade Arnaldo tinha cerca de 10% de cursos EaD, mas todos - das modalidades EaD e presencial - serão oferecidos no próximo semestre. Naqueles que envolvem aulas práticas, a proposta tem sido adequar os currículos, adiantando conteúdo teórico e dando preferência, no retorno, às atividades práticas. "Existem, sim, algumas pessoas querendo adiar a entrada na faculdade. Mas temos dito que não é necessário adiar o sonho do ensino superior", afirma.

Situação das escolas infantis de Belo Horizonte

As escolas infantis da cidade têm se unido em grupos para tentar sobreviver ao cenário e dialogar em conjunto com o poder público. Muitas estão em situação financeira difícil - algumas à beira de fechar as portas - e têm se considerado pouco contempladas no debate sobre o retorno, já que muitos dos protocolos elaborados não levam em conta especificidades dos pequeninos (como a necessidade de contato para o aprendizado, a proximidade entre educadores e alunos, etc).

No grupo Pró-Educação, são mais de 40 instituições de BH que se uniram para se ajudar no processo e exigir um retorno que respeite a educação infantil. "Muitas vezes essa etapa do ensino vai no rastro do fundamental", explica a educadora Letícia Fernandes, diretora do CLIC! Centro Lúdico, e integrante do movimento. "Já ouvimos de alguns gestores comentários sobre barreiras para o retorno relacionadas a grandes recreios, ao transporte escolar, mas esses são conceitos que não fazem sentido para educação infantil e escolas pequenas", explica.

Segundo ela, uma grande preocupação é com a saúde mental da criança pequena, que ainda não consegue elaborar e dizer o que está sentindo em relação a tudo isso por que estamos passando e demonstra com sintomas, como distúrbios de sono e alimentares, além de comportamento mais irritado, agitado, agressivo. "Estamos com relatos de crianças, principalmente de 4 a 7 anos, entrando em sofrimento psíquico muito grande, então as próprias famílias estão arrumando jeito de as crianças se encontrarem. E aí não tem protocolo", afirma. Ademais, devido ao fato de que os pequenos precisam de experiências sensoriais e concretas para o aprendizado, as aulas remotas não têm o mesmo impacto que conseguem ter em outras etapas do ensino. "O desenvolvimento da criança pequena vai continuar a acontecer, não vai esperar a pandemia acabar", diz.

O intuito dos diálogos de especialistas nessa etapa da educação com o poder público é pensar em protocolos que não façam do retorno um momento difícil, sofrido para os menorzinhos. Tem-se pensado em turmas pequenas, que não tenham contato com outras turmas, e que voltem primeiro as crianças cujas famílias desejam e precisam de um retorno mais imediato. A higienização dos espaços e objetos entre a entrada de uma turma e de outra já é uma orientação com a qual estão trabalhando, bem como evitar que os pequenos levem muita coisa de casa - por exemplo, uma mochila na segunda-feira, que fique até sexta. Outras possibilidades são a troca do sapato da criança ao entrar na escola e redução do número de adultos que têm contato com cada aluno.

Já a ida em dias alternados à escola, para os pequeninos, não é tão simples quanto para os mais velhos. "Isso é um exemplo da educação infantil indo no vácuo do fundamental", diz Letícia. "A criança de 10 anos consegue ir três vezes na semana. A pequena precisa de continuidade, rotina, de conviver com as mesmas pessoas. Dias alternados, não temos cogitado para os pequenos do CLIC", explica.



Fonte: Revista Encontro


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CIEE MG disponibiliza plataforma de ensino virtual


O Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) de Minas Gerais está ofertando vagas de estágio em níveis técnico e superior. Ao todo, são 13 vagas para Belo Horizonte e região.

No nível superior, a oferta é de 10 vagas - sendo a maioria para BH, mas há oportunidades em Ibirité e Santa Luzia. A carga horária é de 6 horas diárias, o valor da bolsa-auxílio varia de R$600 a R$980 e todos os estagiários têm direito a auxílio-transporte.

As chances são para estudantes dos cursos de Administração, Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Gestão Comercial, Gestão Financeira, Gestão de Processos Gerenciais, Marketing, Publicidade e Propaganda, Rede de Computadores, Tecnologia da Informação, Turismo e Sistema da Informação.
Ja para o nível técnico, são três vagas para os estudantes dos cursos de Técnico de Informática, Técnico em Administração, Técnico em Hotelaria, Técnico em Rede de Computadores e Técnico em Turismo.

Os interessados precisam fazer o cadastrar no site do CIEE MG (http://www.cieemg.org.br) e enviar nome completo, curso e período para o e-mail: vagas@cieemg.org.br. Para mais informações, a instituição disponibiliza o número (31) 3429-8100.

O CIEE MG conta com cerca de 11 mil estagiários e mil jovens aprendizes e, a fim de auxiliá-los durante o período de isolamento, a instituição disponibilizou o CIEE Saber Virtual - uma plataforma de ensino a distância.

Através do portal da instituição, os interessados podem acessar a plataforma de ensino que conta com ambientes virtuais de aprendizagem. Os cursos são gratuitos e integralmente online. No caso do jovem aprendiz, os cursos online estão valendo como complementação da formação teórica, portanto são obrigatórios.

Na plataforma, é possível realizar quatro cursos ou 'trilhas de conhecimento, como a instituição intitulou. Os temas são: "Preparação para o Mundo do Trabalho", "Lidando com a informática", "Orientação e informação profissional" e "A comunicação e a matemática".

Ao final do curso, os participantes terão direito a um certificado digital. De acordo com o CIEE, esses conteúdos têm a finalidade de preparar os jovens para o mundo do trabalho.

Fonte: CIEE
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Professor é preso suspeito de pedir nudes em troca de boas notas


Segundo a Polícia Civil, o suspeito mantinha conversas no WhatsApp com um aluno de 13 anos. Em uma das ocasiões, o homem chegou a chamá-lo para sua casa

Um professor de uma escola de São Sebastião da Bela Vista, no Sul de Minas, foi preso suspeito de pedir vídeos íntimos de um aluno, de 13 anos, em troca de boas notas em trabalhos e notas. O homem, de 32 anos, leciona na Escola Estadual Coronel Gabriel Capistrano e estaria mantendo conversas com o adolescente, pelo WhatsApp, desde 2017.

Segundo a Polícia Civil, os pais do garoto tiveram acesso ao celular do filho e viram a troca de mensagens com o docente. As conversas se davam durante a madrugada, quando o professor chamava o aluno no aplicativo de mensagens WhatsApp.

Em uma das conversas em que a corporação teve acesso, o menor teria pedido ao professor para não entregar um trabalho e, em troca, enviaria vídeos se masturbando. No entanto, de acordo com o delegado regional de Pouso Alegre, Renato Gavião, o garoto não chegou a fazer o vídeo. “O garoto diz que não chegou a mandar nenhum vídeo, somente um link de um site pornô”, afirmou.

Em outro momento, o professor chegou a comentar para o aluno que a esposa iria viajar e que, portanto, ficaria sozinho em casa. O estudante responde que viajará para São Paulo, mas o docente insiste com o adolescente: “Antes de ir vc vem aqui.”

Apesar das denúncias e das mensagens, a Polícia Civil não encontrou fotos do estudante no celular do professor. No entanto, no aparelho, os investigadores constataram um vídeo de uma criança se masturbando.


Após a prisão, ocorrida na última segunda-feira, no depoimento às autoridades, o suspeito preferiu permanecer em silêncio. Ele já foi encaminhado para o sistema prisional, onde se encontra à disposição da Justiça.

A pena para quem comete esse tipo crime, ato libidinoso com menor de 14 anos, pode chegar a até 15 anos. Porém, de acordo com o delegado a frente do caso, como o suspeito não chegou a ter relação concreta com o garoto, a pena pode ser menor.

Em nota, a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais informou já estar tomando as medidas cabíveis ao órgão. "Logo que tomou conhecimento da denúncia, mediante a prisão do professor, a direção da escola acionou a Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Pouso Alegre, que coordena essa escola. 

A equipe de inspeção escolar se reuniu na última terça-feira (11/12), na sede da SRE, com o aluno denunciante, os pais do estudante e a direção da escola, para dar início ao processo de apuração preliminar da denúncia contra o professor no âmbito administrativo", divulgou.

Além disso, segundo a secretaria, o servidor denunciado é efetivo e encontra-se em estágio probatório. Não teriam registros anteriores de denúncias ou reclamações contra o professor na escola ou na SRE.

Fonte: Estado de Minas

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