Professores da Rede Estadual paralisam atividades nesta quinta reivindicando pagamento


Na próxima quinta-feira (08/3/18), educadores e educadoras, sob coordenação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) realizam assembleia estadual, no Pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) a partir das 14h.


Nos eixos da manifestação estão:

* Pagamento do Piso Salarial conforme Acordo assinado entre o Sindicato e o governo do Estado.
* Fim do parcelamento dos salários e do 13o
(Profissionais da educação estão recebendo salários parcelados desde o ano passado)
* Cumprimento dos acordos assinados
(Governo do Estado tem tentado dar uma "rasteira" na categoria para não assumir os acordos firmados com a categoria)
* Atendimento de qualidade pelo Ipsemg
(Recebemos a informação que os profissionais da educação não podem ficar doentes, porque se ficarem o IPSEMG não esta atendendo)

Sem propostas e correndo o risco de desmobilizar enquanto aguardam algum retorno e depois de não ter nenhuma negociação, a discussão feita no Conselho Geral e Assembleia aprovaram a deflagração da greve a partir do dia 08 de março, com nova assembleia estadual para avaliar alguma proposta que o governo venha a apresentar. 

De acordo com a direção do Sindicato “a intensidade e a abrangência da nossa mobilização serão fundamentais para termos a negociação.”

De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) o Governo de Minas descumpriu dois reajustes do piso salarial e o acordo com os servidores das Superintendências Regionais de Ensino. A categoria também protesta contra o parcelamento do pagamento do 13º salário e adiamento do ano escolar.

No fim de fevereiro, quando os professores e trabalhadores da rede estadual fizeram uma assembleia e decidiram pela paralisação desta quinta-feira, a Secretaria de Estado de Educação (SEE) rebateu as reivindicações.  “A SEE reitera que o Governo de Minas Gerais está empenhado em cumprir o acordo assinado com a categoria em 2015, do qual podemos destacar vários pontos que já foram implementados. Os reajustes salariais concedidos por esta gestão representam um aumento de 46,75% na remuneração dos professores e demais carreiras da rede estadual. Em janeiro de 2015, quando o governador Fernando Pimentel assumiu, os Professores de Educação Básica recebiam um salário inicial de R$ 1.455,33. Hoje, a remuneração inicial do professor é de R$ 2.135,64”, disse na época.

Sobre a correção dos salários, a SES informou que “o Governo está impedido de remeter o projeto de lei à Assembleia Legislativa em virtude da Lei de Responsabilidade Fiscal, por ter ultrapassado o limite prudencial de gasto com pessoal”. Por último, disse que a reorganização do calendário escolar não teve motivação financeira e “visou otimizar os processos de distribuição de turmas e cargos nas escolas e outras medidas necessárias para garantir um início das atividades com mais tranquilidade nas unidades escolares, com o quadro de pessoal completo”, finalizou.
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