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Greve de professores da rede Estadual continua por tempo indeterminado


Professores e outros trabalhadores em educação da rede pública estadual permanecerão em greve. A decisão de permanência na paralisação foi feita em uma reunião na tarde desta quinta-feira na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, em que os trabalhadores firmaram o compromisso de cruzarem os braços até que as reivindicações sejam atendidas. Outra assembleia deverá ser realizada na semana que vem, no dia 22.

Após a reunião, os grevistas seguiram em passeata do pátio da ALMG em direção à Praça da Liberdade, onde manifestaram em frente ao Palácio da Liberdade. Os trabalhadores alegam que, desde o começo da greve, não receberam propostas sobre o pagamento do piso salarial, fim do parcelamento dos vencimentos e do 13º salário.

Um acordo assinado entre categoria e o Executivo estipulava atualização dos valores este ano, além de equiparação.

Os servidores, depois de manifestarem na Praça da Liberdade, fazem coro ao ato em homenagem à vereadora carioca Marielle Franco (Psol), assassinada na noite de quarta-feira no Rio de Janeiro. O protesto teve início às 17h, na Praça da Estação, Região Central de Belo Horizonte.

Protestos 

Esta quinta-feira foi marcada por manifestações organizadas pelos professores e profissionais da educação em diversos pontos da Região Metropolitana de Belo Horizonte, com a interdição de três pontos de duas rodovias que Minas Gerais.

Na BR-040, dois pontos foram interditados. Segundo o sindicato da categoria, os atos aconteceram no km 8, altura do Bairro Guanabara, em Contagem, na Grande BH. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também interditou o trecho do km 524, na saída para Brasília, no sentido Belo Horizonte, devido ao protesto.

A categoria também se concentrou na BR-381, no km 451, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Protesto iniciou por volta de 7h e, segundo a PRF, a rodovia ficou interditada por cerca de 30 minutos.

Fonte: Estado de Minas
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Professora compartilha esquema para estudantes tirarem nota máxima na redação do Enem


Um esquema que mostra como conseguir uma ótima nota na redação do Enem(Exame Nacional de Ensino Médio) 2016 está viralizando nas redes sociais.

A professora de um curso preparatório para o exame, Tarsila Baylão, compartilhou no último dia 23 fotos de diversos cards com um esquema dado em aula. O conteúdo esquematiza como o estudante deve estruturar o texto (introdução, desenvolvimento e conclusão) e os erros mais comuns que tiram pontos.

O conteúdo também mostra o que os avaliadores do exame esperam encontrar em cada parte da redação. Na introdução, por exemplo, a professora diz para o estudante não usar referências abstratas, como "Na antiguidade".

Além de deixar tudo esquematizado e dar dicas em tópicos, ela ainda dá exemplos do que não fazer e mostra as competências que os estudantes devem mostrar na redação.

Segundo Tarsila, como o conteúdo resumido nos cards são baseados em vários estudos, pesquisas, vídeos e suas vivências pessoais. A publicação tem mais de 24 mil reações, 100 mil compartilhamentos e 18 mil comentários.

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Professores da rede estadual começam greve nesta sexta-feira


Professores da rede estadual de educação começam nesta sexta-feira (9) uma greve de uma semana. A suspensão das aulas foi confirmada na quinta (8), em encontro da categoria no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), e vai até 15 de março, quando vai haver nova reunião da categoria.
Segundo a coordenadora geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE-MG), Beatriz Cerqueira, entre as reivindicações da categoria estão o pagamento do piso salarial nacional e o fim do parcelamento dos salários e do 13º. A categoria reivindica ainda atendimento de qualidade no Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg).
A paralisação foi discutida pela manhã entre o conselho do sindicato e, à tarde, com cerca de 5.000 trabalhadores. “A expectativa é que o governo nos apresente uma proposta até 15 de março, principalmente com relação ao piso”, informou.
Beatriz explicou que o piso da categoria no Estado hoje é de R$ 1.982 (para 24 horas semanais), menor que o nacional, de R$ 2.455 (para 40 horas semanais). A sindicalista reclama que, em 2015, o Estado se comprometeu, por meio de lei estadual, a implantar o teto nacional em Minas, o que ainda não foi cumprido.
Outro lado. A Secretaria de Estado de Educação informou, em nota, que se reuniu na manhã de quinta-feira com o sindicato. O governo reiterou sua intenção de valorizar os trabalhadores e de cumprir o acordo assinado em 2015 em sua totalidade. Além disso, o Estado reafirmou na quinta-feira o compromisso com a implantação do piso nacional do magistério, em carta endereçada aos trabalhadores da Educação.
O Estado ainda prometeu os seguintes pontos: o pagamento em oito parcelas do saldo da correção do piso nacional de 2016 (referente aos meses de janeiro a março de 2016) a partir de abril de 2018 e a retomada das nomeações de novos servidores (seriam até 60 mil funcionários).

Fonte: O tempo
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Professores da Rede Estadual paralisam atividades nesta quinta reivindicando pagamento


Na próxima quinta-feira (08/3/18), educadores e educadoras, sob coordenação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) realizam assembleia estadual, no Pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) a partir das 14h.


Nos eixos da manifestação estão:

* Pagamento do Piso Salarial conforme Acordo assinado entre o Sindicato e o governo do Estado.
* Fim do parcelamento dos salários e do 13o
(Profissionais da educação estão recebendo salários parcelados desde o ano passado)
* Cumprimento dos acordos assinados
(Governo do Estado tem tentado dar uma "rasteira" na categoria para não assumir os acordos firmados com a categoria)
* Atendimento de qualidade pelo Ipsemg
(Recebemos a informação que os profissionais da educação não podem ficar doentes, porque se ficarem o IPSEMG não esta atendendo)

Sem propostas e correndo o risco de desmobilizar enquanto aguardam algum retorno e depois de não ter nenhuma negociação, a discussão feita no Conselho Geral e Assembleia aprovaram a deflagração da greve a partir do dia 08 de março, com nova assembleia estadual para avaliar alguma proposta que o governo venha a apresentar. 

De acordo com a direção do Sindicato “a intensidade e a abrangência da nossa mobilização serão fundamentais para termos a negociação.”

De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) o Governo de Minas descumpriu dois reajustes do piso salarial e o acordo com os servidores das Superintendências Regionais de Ensino. A categoria também protesta contra o parcelamento do pagamento do 13º salário e adiamento do ano escolar.

No fim de fevereiro, quando os professores e trabalhadores da rede estadual fizeram uma assembleia e decidiram pela paralisação desta quinta-feira, a Secretaria de Estado de Educação (SEE) rebateu as reivindicações.  “A SEE reitera que o Governo de Minas Gerais está empenhado em cumprir o acordo assinado com a categoria em 2015, do qual podemos destacar vários pontos que já foram implementados. Os reajustes salariais concedidos por esta gestão representam um aumento de 46,75% na remuneração dos professores e demais carreiras da rede estadual. Em janeiro de 2015, quando o governador Fernando Pimentel assumiu, os Professores de Educação Básica recebiam um salário inicial de R$ 1.455,33. Hoje, a remuneração inicial do professor é de R$ 2.135,64”, disse na época.

Sobre a correção dos salários, a SES informou que “o Governo está impedido de remeter o projeto de lei à Assembleia Legislativa em virtude da Lei de Responsabilidade Fiscal, por ter ultrapassado o limite prudencial de gasto com pessoal”. Por último, disse que a reorganização do calendário escolar não teve motivação financeira e “visou otimizar os processos de distribuição de turmas e cargos nas escolas e outras medidas necessárias para garantir um início das atividades com mais tranquilidade nas unidades escolares, com o quadro de pessoal completo”, finalizou.
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É possível avançar em educação no Brasil sem aumentar os gastos


O debate sobre os gargalos no ensino médio no Brasil ficou estagnado por décadas, algo que acabou distanciando a educação brasileira da realidade do restante do mundo. Hoje, o país é o penúltimo num ranking de educação, elaborado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) com 34 países, que levou em conta os critérios do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA). No exame são considerados itens como o desempenho em leitura, matemática e ciências, a média de anos que os alunos passam na escola e o percentual da população no ensino superior.

O número de alunos universitários no Brasil é baixo: pouco mais de 8 milhões, segundo o Censo da Educação Superior de 2016, feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Mas é antes dele, no ensino médio, que começa uma cruel seleção natural que desvia os alunos de uma formação mais consistente na universidade. O foco mais acadêmico do curso, que por ora tem currículo único, mas já começa a mudar por iniciativa de alguns Estados, acabou tornando-se um obstáculo, inclusive, para que os estudantes tenham a opção de se profissionalizar e encarar o mercado de trabalho com melhor formação, avaliam especialistas.

Para muitos, esse labirinto do ensino se dá porque faltariam recursos para a educação do Brasil, algo que teria sido agravado com o congelamento de gastos públicos nos próximos 20 anos, aprovado em 2016. O Brasil, na verdade, não investe pouco na formação de seus jovens. Segundo Andreas Schleicher, diretor do Departamento Educacional da OCDE, e um dos idealizadores do PISA, o Brasil gasta 4,9% do seu Produto Interno Bruto (PIB) na educação do primário à universidade. Esse percentual está longe de ser ruim: é ligeiramente inferior aos 5,2% da média da OCDE. “Para sermos justos, entre 2008 e 2014, o país aumentou seus investimentos em educação por aluno em 18%”, afirma. Para ele, o desafio não é apenas ter mais dinheiro, “que claramente é importante”, mas também gastá-lo de forma mais eficiente. Muito embora as cifras brasileiras sejam superlativas, colocando o país entre as dez nações mais ricas do mundo com um PIB de 6,6 trilhões de reais em 2017 (ou 2 trilhões de dólares), o abismo social coloca qualquer cifra em perspectiva. Um levantamento da OCDE, divulgado em setembro de 2017, mostra que o país gasta anualmente 3.800 dólares por aluno no ensino fundamental e médio. Enquanto isso, a média nos países da OCDE nos últimos anos foi de 10.500.

Antes de elevar o patamar de investimento, entretanto, é possível trabalhar por alguns consensos, como fez Portugal nos últimos anos. O ex-ministro da Educação do país ibérico, Nuno Crato, que participou na última semana do II Encontro de Estados Parceiros do Itaú BBA, em São Paulo, contou que até o início de sua gestão, entre 2011 a 2015, Portugal estava abaixo da média da OCDE pelo exame PISA. Em meio a uma crise econômica que devastou o país, o Governo de Pedro Passos Coelho decidiu elevar a autoestima nacional investindo em inovações educacionais que não exigissem os recursos que não existiam.

Para início de conversa, na gestão de Crato o ensino médio foi universalizado sem que isso resultasse em queda de desempenho. Pelo contrário, o ensino melhorou. Além disso, após batalhas jurídicas, o ministério conseguiu tornar públicos os resultados das escolas, que não eram divulgados. Não havia ainda provas finais até o nono ano do ensino básico. Passou-se a ter avaliações anuais e isso ajudou a aprimorar o currículo da etapa seguinte.

O Governo português aumentou, também, a carga horária de português e matemática, porque, sem essas disciplinas, “o aluno não entende o que lê nem sabe analisar gráficos”, explica Crato. Foram criadas, ainda, metas a serem atingidas pelos jovens. Depois, ampliou-se o tempo de estudo de ciências, história e geografia, e o inglês passou a ser obrigatório. “Tudo isso foi feito em meio a uma série crise econômica. Nem tudo é dinheiro”, diz o ex-ministro.

Por fim, o ensino profissionalizante passou a ter empresas como parceiras, o que propiciou o acesso a máquinas e laboratórios de ponta para acompanhar as evoluções tecnológicas que o setor privado proporciona. Todas essas reformas garantiram que Portugal se transformasse no grande destaque de 2015, ao ter superado o marco da PISA. Em comparação à primeira edição do exame, em 2000, o país subiu 42 pontos, ocupando a 22ª posição, em um total de 70 países e economias analisados.

O essencial, segundo Schleicher, da OCDE, é ter em mente que o ensino médio deve ter como objetivo promover lideranças. “Isso envolve design thinking [abordagem que busca a solução de problemas de forma coletiva e colaborativa] e inclui imaginar o mundo de perspectivas múltiplas, conectando problemas e soluções.”

Enquanto isso, o Brasil só agora começa a flexibilizar o currículo do ensino médio, tornando-o mais maleável, ainda assim sob críticas, a maioria delas sobre a maneira como a reforma foi conduzida. Ana Inoue, assessora de assuntos educacionais do Itaú BBA, diz que a instituição, em parceria com o argentino Centro de Implementación de Políticas Públicas para la Equidad y Crescimento (CIPPEC), realizou um amplo estudo do ensino médio em 10 países e uma região (Ontário, Canadá). “O Brasil é o único país dos estudados sem flexibilização”, diz. Agora, a reforma do ensino médio tenta corrigir essa dificuldade.

Foco na trajetória dos alunos

A canadense Ontário também se tornou referência, na visão de Inoue, por ter desenvolvido uma escola centrada no aluno, com flexibilidade curricular, em que o estudante compõe a sua carga horária com as disciplinas de seu interesse. São 18 créditos em matérias obrigatórias, 12 em optativas e 40 horas de serviço comunitário.

Além disso, complementa Belén Sanchez, coordenadora de Educação do CIPPEC, há acompanhamento constante das trajetórias escolhidas pelos alunos. “O eixo está em o aluno construir seu projeto de vida.” Os professores, por sua vez, também são parte importante dessa dinâmica. São formados em duas ou mais especializações, como história e ciências, por exemplo, ou matemática, mecânica e computação.

O foco na formação profissional está presente ainda na Austrália, onde há quatro matérias básicas (inglês, matemática, ciências e história). As demais são definidas pelos Estados e ou territórios. A formação técnica é opcional – se escolhida, é oferecida em parceria com empresas certificadas locais. Mas existe um forte trabalho de orientação vocacional e incentivo ao empreendedorismo.

Não se trata de uma filosofia de países mais desenvolvidos. Simon Schwartzman, associado do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets), chama a atenção para o fato de o Brasil estar aquém dos demais países latino-americanos quando o assunto é ensino médio.

Na maioria das nações vizinhas, a educação dos jovens é caracterizada pela maior presença do ensino profissional. Aqui, afirma o professor, o sistema homogêneo de currículo “é muito difícil para os jovens”. Na sua avaliação, só uma pequena parte consegue acompanhar o curso. “Também porque eles já vêm muito mal formados do ensino fundamental.”

Os sistemas mais eficientes, prossegue o especialista, são de alguns países europeus e dos Estados Unidos. “Nos EUA, termina-se o ensino chamado de intermediário e faz-se dois anos de college [curso de, em média, dois anos, a maioria de caráter profissionalizante], o que capacita os estudantes para o trabalho.”

Ricardo Paes de Barros, economista-chefe do Instituto Ayrton Senna e professor do Insper, explica que o Brasil está, em termos do ensino médio, abaixo do Chile, México, Colômbia e Cuba, por exemplo. E muito próximo de Bolívia, Honduras e Guatemala.

Um dos grandes problemas aqui, diz, é a falta de atratividade das escolas. “O ambiente não pode ser inflexível e repressivo. O aluno precisa estar livre para escolher o que quer estudar”. E não se trata de um milagre. Ele cita o exemplo de Brejo Santo, pequena e pobre cidade do interior do Ceará, onde o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é o mais alto do Brasil.

De todo modo, o país está atrasado nessa discussão. Para Lara Simelli, professora do Departamento de Gestão Pública da FGV, o ensino médio é foco de reforma no mundo todo desde a década de 1970. Aqui, a discussão começou no fim dos anos 1990. Segundo ela, não é possível “transplantar”, simplesmente, experiências de fora para cá. “Os contextos são muito diferentes. A organização do ensino está muito ligada a raízes históricas.”

Para Ana Inoue, a grande preocupação é não tentar “reinventar a roda” e, nesse sentido, as experiências internacionais servem para trazer descobertas já realizadas para que, no nosso processo de construir um novo modelo para o ensino médio, não repitamos erros básicos, considerando as nossas especificidades.

Como sintetiza Montezuma Dumangane, pesquisador da Comissão Europeia, o momento é desafiador, porque “todos têm expectativas – os alunos, os pais e o Estado”. E a flexibilização do ensino precisa ser um processo contínuo, para não ficar defasada e engolida pelos avanços sociais e de comportamento que a tecnologia promove.

Fonte: El país
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